A criação de coelhos ainda é uma prática pouco difundida no Brasil, apesar desses animais possuírem mais de uma aptidão, como carne, pelo e couro. No que diz respeito à criação de corte, estima-se que no Brasil existam apenas quatro (04) frigoríficos com certificado do serviço de inspeção federal, uma quantidade absurdamente pequena para um país tão populoso. Mas isso se deve a pouca divulgação e exploração dessa cultura. Porém, esse quadro está mudando, já que no ano de 2014 houve uma crescente, mas não satisfatória demanda na carne de coelhos tendo em vista que esse crescimento foi no Estado de São Paulo e o frigorífico de Salto de Pirapora-SP não atendeu a procura devido a falta de fornecedores.
Uma solução para o aumento da demanda dessa carne seria a divulgação de suas propriedades benéficas ao ser humano, que por sinal são muitas e a desmistificação da imagem do coelho como pet. Mas sabemos que não é só isso que deixa essa cultura “empacada”, existe também o “dedo” dos grandes produtores de bovinos de corte, que movimentam boa parte da economia do nosso país. É claro que seria absurdo se falar em reduzir drasticamente o consumo de carne bovina para que o de carne de coelho fosse alavancado, mas em vista de seus benefícios essa procura poderia ser bem maior do que se é.
A carne de coelho é branca, macia, com baixo teor de gordura, rica em proteínas, sais minerais e vitaminas. Possui aminoácidos essenciais, alta concentração de Cálcio (Ca), Fósforo (P), Ferro (Fe), Potássio (K) e ácidos graxos poli-insaturados favorecendo o sistema imunológico, a digestibilidade, tornando-a ideal para crianças, idosos, cardiopatas, obesos, pessoas com má digestibilidade e problemas com azia. Além disso, a criação de coelhos pode ser considerada sustentável.
Abaixo, um comparativo entre diferentes carnes:
Tipos de carnes e seus valores nutricionais.
Então, vai um coelho assado aí?!
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