Um problema antigo que sempre trouxe um grande prejuízo para saúde de seres humanos e animais, é a contaminação dos alimentos por toxinas produzidas por fungos, chamadas de MICOTOXINAS.
Seus efeitos eram praticamente desconhecidos até uns 50 anos atrás. Hoje, a tecnologia encontrou formas de diminuir o risco, mas o perigo continua existindo.
O fungo é uma espécie de mofo que se forma no grão e que, em determinadas circunstâncias, produz as micotoxinas. No campo, as cooperativas têm orientado os agricultores a tomar providências para evitar o problema. As perdas econômicas ocorrem com a recusa ao alimento contaminado por parte dos animais, acarretando em baixa conversão alimentar, diminuição do ganho de peso corporal, imunossupressão e interferência na fertilidade.
O Controle
O milho é um dos cereais mais predispostos à contaminação, cerca de 45% do grão produzido no Brasil é contaminado. Esse problema não está associado unicamente ao sistema de armazenagem. A contaminação pode ocorre em todas as etapas do processo, desde a produção na lavoura ate as condições de transporte.
Para controlar a incidência de micotoxinas na alimentação dos animais é necessário ter alguns cuidados como: Secagem dos produtos em níveis seguros de umidade, fazer um armazenamento correto (cuidar com más condições de ventilação, presença de goteiras e vazamentos nos armazéns ou silos ou mesmo ganho de umidade durante o transporte), verificar a qualidade dos grãos comprados e em caso de suspeita pode ser fornecido junto com a dieta total dos animais um adsorvente de micotoxinas.
Quando houver um problema em seu rebanho de difícil solução e várias alternativas de tratamento não apresentarem resultado, procure por micotoxinas na dieta do animal. Talvez essa seja a causa do problema.
Fonte: Calbos saúde Animal.
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