As carnes brasileiras só poderão estampar os rótulos de raça do animal se obedecerem a rígidos procedimentos de controle genético e de registro. Por enquanto, apenas as carnes bovinas da raça angus cumprem esses requisitos, segundo acordo assinado entre a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e a Associação Brasileira de Angus. Segundo as entidades, o novo protocolo trará segurança para o consumidor e estimulará as exportações de carne de qualidade.
Um banco de dados sobre o negócio agropecuário chamado PGA (Plataforma de Gestão Agropecuária) armazenará as informações sobre a procedência dos animais. A plataforma criada em 2009 por meio de parceria público- privada, Ministério da Agricultura e a CNA, centraliza as informações que antes estavam armazenadas em cada estado e não eram interligadas. O Serviço de Inspeção Federal fiscaliza os procedimentos de registro e a autenticidade dos dados.
A partir de agora, o produtor que quiser certificar a origem da carne precisa estar vinculado a uma associação de raça e deve obedecer aos protocolos determinados por ela. Depois dos produtores de carne da raça angus, as associações das raças nelore natural e wagyu devem ser as próximas entidades a aderir ao novo sistema. Desde 2003, a entidade tem um programa de certificação, que será usado como referência para a comprovação genética das carnes da raça.
Fonte: Guia Maritimo
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