A biossegurança é um conjunto de práticas profiláticas que visa manter o bem estar e a saúde de um dado indivíduo. No caso da criação de aves, como de qualquer outra cultura, é necessário estabelecer procedimentos que garantam um bom desenvolvimento desses animais, proporcionando um ambiente livre de estresse, com boas condições de higiene sanitária, ventilação, boa alimentação, entre outros, para que se obtenha um plantel com animais sadios e produtivos.
Independente de ser grande, médio ou pequeno produtor as práticas profiláticas se adequam a todos, visto que essas medidas exigem muito mais de um bom planejamento do que de dinheiro. Primeiramente deve-se escolher um bom local para a instalação dos alojamentos, sendo que deve ser um local de fácil acesso, arejado, com disponibilidade de água, livre de contato com outros animais. Feito a escolha do local, deve-se construir boxers que irão alojar as aves separando-as por idade, já que até a alimentação delas são específicas para cada idade, por exemplo, ração inicial, ração de crescimento e ração de postura. A vacinação das aves após o seu nascimento também é de suma importância.
Adotando-se três práticas já se é possível ver grandes resultados, são elas:
- Isolamento: Toda criação avícola deve ter acesso restrito de pessoas, animais e outras aves, já que eles podem ser condutores de agentes infecciosos; o isolamento de aves doentes também é uma forma de se evitar a disseminação desses agentes;
- Higiene: É essencial para se reduzir a quantidade de microrganismos causadores de doenças nas aves; é importante que seja feita a troca do material usado nos cochos e no chão dos boxers, geralmente resíduos de serralheria, sempre que necessário; os resíduos devem ter um local correto para descarte, uma opção inteligente é a produção de adubo orgânico através do processo de compostagem; fazer a limpeza dos recipientes de água e ração diariamente;
- Vacinação: Muito importante, pois tem como objetivo impedir a multiplicação do agente infeccioso, protegendo a ave de desenvolver a doença ao ser contaminada; as vacinas podem ser administradas na água de beber, via ocular, intramuscular, subcutânea e até mesmo via embrião que é chamada de in ovo.
Ao se aplicar práticas como essas, é certo que as chances de se obter percas no plantel, decorrentes de doenças, serão mínimas.
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