O milho é um dos destaques da safra recorde. Em Mato Grosso, a colheita da segunda safra já começou.
O produtor rural Amarildo Cristofolli acompanha o vai e vem das colheitadeiras na fazenda em Diamantino. Os 10 mil hectares plantados com o grão “prometem”. “Uma super safra de milho, choveu bem graças a Deus, não faltou água desde janeiro, estamos aqui em junho chovendo ainda, choveu ontem, antes de ontem, está bom este ano. Previsão aí de boa colheita”.
Conforme as máquinas avançam sobre o milharal vão confirmando a expectativa otimista do agricultor. A produtividade média das áreas colhidas até agora chega a 130 sacas por hectare, 30 a mais que na safrinha do ano passado.
Garantia de muito trabalho para os operadores e motoristas que carregam a produção do campo para o armazém da fazenda.
Como não faltou água as plantas se desenvolveram bem. As espigas ficaram cheias e a produção deve superar a do ano passado. Motivo de festa, mas também de preocupação segundo o agricultor José Cazzeta.
Ele plantou mil hectares de milho e acredita que a grande oferta possa derrubar ainda mais os preços do grão, que já estão em queda diante da perspectiva de uma super produção também nos Estados Unidos.
“Você se balizou lá atrás a R$ 17 a saca e fechou um percentual da sua produção, você achava que teria uma produção menor. Hoje tem uma cooperativa em Diamantino que está pagando 11, 20. Não tem como fechar”, fala Cazzeta.
Os Estados Unidos vão colher mais de 346 milhões de toneladas de milho. A produção é um pouco menor que no ano passado. Mesmo assim, será uma supersafra.
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