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Um dos maiores desafios dos equinocultores e amantes de cavalos é manter a saúde de seus animais, para tanto uma dieta equilibrada é imprescindível. Os equinos, além de serem exigentes em relação à palatabilidade (sabor agradável) do alimento, também são considerados animais de digestão sensível, devido às características anatômicas que alteram a digestibilidade e permanência dos alimentos.
São diversos os fatores que podem afetar o período de permanência dos nutrientes nos segmentos do trato digestório dos equinos. O que pode ocasionar mudanças na digestibilidade, como: características individuais do animal, quantidade e qualidade da fibra presente na dieta, a quantidade e a composição química do alimento, a atividade do animal e, também, o tipo e tamanho das partículas do alimento.
O equídeo é um monogástrico e possui algumas particularidades, podendo ser classificado como um herbívoro não ruminante. Seu primeiro compartimento, o estômago é reduzido, representa somente 9 % do total.
Com isso, há necessidade de um fornecimento de alimentos mais constante, ou seja, diversas vezes ao dia. Outra observação importante, em relação ao manejo alimentar dos equinos, é que este não pode passar por grandes períodos de jejum, pois ocasionam ulceras e gastrites. Assim, a disponibilização constante de alimentos aos animais se faz uma necessidade fisiológica.
As dietas dos equinos devem ser adequadas conforme a categoria do animal, ou atividade.
*Matéria de autoria Dra. Roberta Züge, (CRWV-SP 10136) Veterinária da Agrocape, publicada na Revista ABQM – Associação Brasileira de Cavalos Quatro-de-Milha Set/2013.
Fonte: agrocape.com
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