O Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares e asininos são mais de 8 milhões de cabeças, movimentando R$ 7,3 bilhões por ano, somente com a produção de cavalos, no Brasil a cadeia do cavalo é superior a industria automobilística. O rebanho envolve mais de 30 segmentos, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos. A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, logo em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. O equino, no aspecto econômico, desempenha as funções de sela, carga e tração. A partir da segunda metade do século XX, destacam-se no aspecto social, as atividades de esportes e lazer, assim a equoterapia para tratamento de portadores de dificuldades na área cognitiva, psicomotora e sócio-afetiva (Lima et al., 2006). Destacam-se também no agronegócio equino os vários fornecedores de insumos, produtos e serviços para a criação, como medicamentos, rações, selas e acessórios, ferrageamento, veterinários e de treinadores, transporte de equinos e, ensino e pesquisa. No complexo agropecuário, o segmento de equinos utilizados em diversas atividades esportivas movimenta valores da ordem de R$ 705 milhões e emprega cerca de 20.500 pessoas, com a participação estimada de 50 mil atletas (Lima et al., 2006). Com isso, a sua criação vem melhorando cada vez mais, não só com o aperfeiçoamento das raças nacionais, como a Mangalarga Marchador, mas também com a criação de outras raças importadas, como o Quarto de Milha.
Atualmente, o mercado nacional não difere muito do mercado internacional. A grande procura é por animais de sela, destinados ao lazer familiar nos finais de semana, feriados e férias. Em contrapartida, o mercado de animais de elite, destinados a exposições está experimentando uma de suas piores fases da história. O preço médio para um cavalo de sela, pronto de rédeas, é em torno de R$ 3000,00 (pagamento parcelado). Para os animais de elite, os parâmetros palpáveis são o pedigree e as premiações, sendo que os preços médios oscilam de R$ 5.000,00 a R$ 20.000,00.
A venda de serviços reprodutivos de garanhões superiores está mais aquecida no mercado de animais de elite, principalmente pelo substancial avanço da técnica da Inseminação Artificial nos ultimos anos, com preços de sêmen oscilando na faixa dos R$ 1.500,00. Ainda predomina o processo da inseminação a fresco.
Os preços estão em alta para animais de pelagens tidas como exóticas, principalmente a pampa e a preta. Os aspectos mais valorizados em um cavalo de sela pelo consumidor brasileiro são: andamento cômodo, de preferência a marcha picada; porte, com altura acima de 1,50m e máxima de 1,60m; idade, de preferência entre 5 e 12 anos; a boa índole; o adestramento e a pelagem, com grande procura pelos cavalos pretos, pampas, castanhos escuros e alazões. Dois aspectos muito importantes, por serem muito depreciativos, geralmente não são devidamente avaliados pelos compradores: a condição dos cascos e as eventuais taras localizadas nos membros.
Fontes: MAPA; mundoequino.com.br
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