Cuidado com a mosca-dos-estábulos

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Conhecida como mosca-dos-estábulos e mosca-da-vinhaça, a Stomoxys calcitrans possui anatomia parecida com a Musca domestica Linnaeus (mosca-doméstica). Mas há como diferenciar uma espécie da outra por meio da análise da probóscide ou probóscida – apêndice alongado que se localiza na cabeça. Na S. calcitrans esse apêndice é saliente e projetado para frente – além disso, os muscídeos picadores do gênero Haematobia possuem maior tamanho e palpos curtos.

Atualmente, esse inseto gera grave impacto econômico na cadeia produtiva da pecuária bovina, assim como na sucroalcooleira – em especial, nos seguintes estados brasileiros: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Portanto, todos os produtores rurais (criadores de gado bovino e produtores de cana-de-açúcar) devem proceder ao controle imediato da mosca-dos-estábulos.

É importante ressaltar que a população desse inseto tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, devido ao desiquilíbrio ambiental. Este tem sido causado pelo uso desmedido de inseticidas, que deixou a mosca mais resistente. Por isso, o melhor meio de controle é o manejo e controle integrado da S. calcitrans.

Tanto o macho como a fêmea da mosca sugam o sangue (animais e humanos) até duas vezes por dia – depende da temperatura ambiente. A fêmea pode ovopositar até 50 ovos na matéria vegetal decomposta – vinhoto, (subproduto da cana), feno e palha. Após dois a quatro dias, os ovos eclodem e liberam as larvas, que de desenvolvem de 6 a 30 dias. Tudo depende das condições ambientais e climáticas.

Na verdade, o ciclo evolutivo da mosca-dos-estábulos pode durar de 12 a 60 dias – depende da temperatura ambiental. Quando adultas, as moscas vivem aproximadamente um mês – e passam a sobrevoar ao redor dos estábulos (daí o nome). Isso ocorre principalmente no fim do verão e do outono das regiões temperadas.

O inseto voa em plena atividade durante dias de sol forte e pica humanos e animais – quando presentes em ambiente fechado e quente. Restos culturais, vinhoto, palha, feno – em especial se estiverem umedecidos com urina e impregnados com fezes, são os chamarizes para a Stomoxys calcitrans. Portanto, para evitar a infestação desse inseto, basta eliminar os focos.

Para controle e combate desse parasito, você também deve:

1.Aplicar o produto CB-30 TA Ouro Fino durante limpeza e desinfecção das instalações;
2.Fazer limpeza e desinfecção do ambiente – assim como o manejo adequado de esterqueiras;
3.Proceder ao controle químico com os produtos: Colosso Pulverização, Colosso Pour-on e Cypermil Plus Pulverização.

Importante: Os produtos químicos devem ser prescritos por especialista!

Fonte: (http://www.portalagropecuario.com.br)

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Sobre Erick

Erick
Zootecnista pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia ( UESB )

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