Comportamento ingestivo de caprinos em pastejo

 

O aspecto de maior relevância para maior compreensão do comportamento animal ingestivo em pastejo é o consumo diário de forragem que é influenciado diretamente por fatores relacionados à planta forrageira e ao animal. A seleção da forragem consumida pelos animais em pastejo depende de vários fatores, entre eles, destaca-se a composição de espécies forrageiras disponíveis que influencia diretamente no modo que o animal compõe sua dieta em pastejo direto. Os pequenos ruminantes têm a capacidade de adaptação às mais diversas condições de alimentação, modificando seus parâmetros de comportamento ingestivo para alcançar e manter determinado nível de consumo compatível com as exigências nutricionais, o qual depende de outras variáveis, como a qualidade dos ingredientes da ração,(quando utilizado suplementação alimentar) e da qualidade da forragem.

Os pequenos ruminantes têm a capacidade de adaptação às mais diversas condições de alimentação, modificando seus parâmetros de comportamento ingestivo para alcançar e manter determinado nível de consumo compatível com as exigências nutricionais, o qual depende de outras variáveis, como a qualidade dos ingredientes da ração, e da qualidade da forragem . Assim, considera-se de grande importância a necessidade de se estudar as pastagens e o comportamento dos animais em pastejo para obter melhor produtividade, entretanto, os estudos de comportamento ingestivo dos caprinos em pastejo ainda são escassos no Brasil.

Avaliação do comportamento ingestivo caprinos em pastagem de Brachiaria hibrida cv. Avaliou o comportamento de  Mulato nas ofertas de 4 e 8% do peso corporal dos animais em massa seca de forragem e notaram que os caprinos destinaram a maior parte do tempo em pastejo e durante o ócio, permaneceram mais tempo parados em pé. As ofertas de forragem testadas determinaram diferenças no comportamento dos animais, segundo Barros et al. (2007).

As características da pastagem tais como altura, massa de forragem e de folhas verdes e ao manejo podem alterar o padrão de atividades desenvolvidas pelos caprinos (Silva et al., 2009), assim e torna-se importante estudar a interação entre animais, o pasto e o comportamento ingestivo. Ribeiro et al. (2012) estudando a influência da altura do pasto (30, 50, 70 e 90 cm) de capim-tanzânia sobre características morfológicas do dossel e comportamento em ingestivo de cabras Anglonubianas constataram que acima de 50 cm ocorreu aumento no tempo de pastejo e diminuição no tempo de ócio e que taxa de ingestão e consumo diário foram maiores aos 50 cm, indicando a altura de 50 cm como a melhor combinação de características que favorecem o comportamento em pastejo e ingestivo de cabras.


Artigo 265
Data de Publicação: 08/2014

Autor: Antonia Leidiana Moreira. Publicado na Revista Eletrônica Nutritime, julho/agosto de 2008.
Conteúdo resumido e adaptado pela equipe da Zootecnia Ativa.

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Sobre Ingridy Dutra

Ingridy Dutra
Graduando em Zootecnia - UESB Itapetinga, 19 anos. Bolsista de iniciação FAPESB. Católica Apostólica Romana, devota de Nossa Senhora Aparecida.

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